Top 10 Livros que fui "forçada" a ler

outubro 15, 2013


Este Top 10 podia ser livros que fui obrigada a ler na escola, ou em leituras conjuntas, por conselho de amigos, etc. Decidi escolher 10 livros que tive que ler para a faculdade e que, de alguma forma, me marcaram.

1- Jane Eyre, Charlotte Brönte - Não preciso dizer grande coisa sobre este livro, pois não? Lido para uma cadeira de literatura inglesa, logo no primeiro ano de faculdade, tornou-se, provavelmente, no meu livro favorito de sempre.

2- Orlando, Virginia Woolf - Também li este no mesmo contexto que o livro acima, na mesma cadeira, no mesmo ano, e adorei. Foi surpreendente, para mim, porque nunca tinha lido nada do género, mas fascinou-me toda aquela transformação e diferença.

3- The Adventures of Huckleberry Finn, Mark Twain - Este livro, por mais que quisesse, não consegui gostar dele.Não consegui! Achei uma seca, não consegui perceber muitas das coisas que o Jim dizia, porque estava escrito tal e qual como eles falavam, e com expressões típicas da época, e isso acabou por me desligar do livro.

4- Walden, or Life in the Woods, Henry David Thoreau - Li este livro para uma cadeira de literatura americana e se ao início achei um bocado secante, depois reli e gostei. Este livro está dentro do movimento transcendentalista americano, e o que Thoreau pretendia demonstrar neste livro era que ao "refugiar-se" na floresta americana, através da introspecção e longe da civilização, poderia ganhar-se um entendimento mais objectivo da sociedade. Thoreau apelava a um estilo de vida mais simples e auto-suficiente e este era um tema central nas obras de outros transcendentalistas deste período, como Ralph Waldo Emerson e Walt Whitman.

5- Heart of Darkness, Joseph Conrad - Li este livro já durante o mestrado, porque tive de fazer um trabalho sobre ele. O livro é pequeno mas muito denso, às vezes sufocante, claustrofóbico. É um livro complexo e um pouco difícil de digerir. Não consigo dizer que adoro, mas não consigo dizer que detesto. Está ali no limbo, mas é uma obra muito marcante. E depois de ler o livro, ide ver o Apocalipse Now. Vão sentir-se cansados, no final.

6- Hamlet, William Shakespeare - Também foi uma leitura obrigatória na faculdade, e tornou-se na minha peça favorita do Shakespeare, daquelas que li até agora. Já a reli várias vezes e continuo a adorar.

7- Beowulf - Tive que falar dos anglo-saxões na minha tese de mestrado e, por isso, este livro tornou-se numa leitura obrigatória. Li a tradução do Seamus Heaney, numa edição bilingue e gostei imenso. Mas confesso que não é uma obra que se goste logo à primeira e que é de fácil compreensão. São precisas algumas releituras para se gostar do livro. E, por favor, não vejam o filme, que não tem nada a ver com a história...

8- Tristão e Isolda - Também fiz um trabalho sobre este livro. Deram-nos a escolher entre este e uma obra de Chrétien de Troyes, para lermos em francês, e aqui a Diana virou-se logo para o que havia tradução em português... E o filme com o James Franco (e o Henry Cavill, já agora) não tem nada a ver com a história original.

9- The Bell Jar, Sylvia Plath - Outro dos meus livros favoritos. Li-o para uma cadeira de literatura americana, já no último ano da licenciatura e sim, também fiz um trabalho sobre ele...

10- The Wasteland, T. S. Eliot - Sobre este não fiz trabalho nenhum. Mas passei um semestre inteiro a analisar este poema longo e nunca mais me esquecerei dos seus imensos simbolismos e do seu início:

April is the cruellest month, breeding
Lilacs out of the dead land, mixing
Memory and desire, stirring
Dull roots with spring rain.

Quem quiser dar uma vista de olhos ao poema todo, pode lê-lo aqui.

(O Top Ten Tuesday é uma rubrica semanal da autoria do blog The Broke and the Bookish)

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